Dos
mais belos seres, queremos mais
De
tal forma que não finde jamais a
rosa da beleza,
Mas
enquanto as mais maduras decrescem
com o tempo,
Seus
rebentos jovens possam relembrar
suas memórias:
Mas
tu, contratada a seus lindos
olhos,
És
auto-suficiente na luz de tua
chama com tua beleza,
E
crias a fome, onde está a
abundância,
Inimiga
de ti mesma, tu que és tão doce,
a ti mesma tão cruel.
Hoje
frescamente ornamentas o mundo,
E
pareces a única capaz de anunciar
a abundância da primavera,
Mas
eis que dentro de teu próprio
botão enterras tua essência,
E,
tolinha, ocacionas um desperdício
na natureza,
Tem pena do mundo, ou então isto
seria egoísmo,
Consumir o quinhão que ao mundo
se deve, e isto ao túmulo, e a ti
mesma.