ÍNDICE GERAL
Sentimentos:
Abraços
AMIZADE
Dia do Amigo
Dia da Amizade
AMOR
Beijos
Confiança
-
Lealdade
-
Sinceridade
Paixão
Saudade
Semana
e dia-a-dia
Feriado-Feriadão
Férias
Comemorativas
Ação de Graças
Animais
Carnaval
Dia das Bruxas
Dia do
Professor
Dia da
Mulher
Dia da Secretária
Páscoa
Natal
Namorados
Fé -
Otimismo
Anjos
Católicos
Cristãos-Gospel
Deus - Jesus
Fé, Esperança
Otimismo
Prece-Oração
Reflexões
Mensagens
Casais Cristãos
Casais Católicos
Especiais
Educativos
Dengue
Efeito-água
Poesia
Poemas Românticos
Poesias
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Mensagens, Poemas, Scraps,
Recados
POEMAS DE NATAL
O Sonho de Maria
Eu tive um sonho, José, que não
pude decifrar…
Celebravam o Natal, sem nosso filho chamar.
Uma grande e linda festa, as pessoas preparavam,
Mas do nosso menininho, elas nem mesmo
lembravam.
Decoraram e iluminaram, a casa, com grande
pompa!
Gastaram muito dinheiro, fazendo uma enorme
compra!
Engraçado, mas não vi, presentes pro nosso
filho,
Entre todos os pacotes, enfeitados com fitilho…
Muitas bolas coloridas, na árvore penduradas,
- Coitadinho do pinheiro, teve a raíz arrancada!
-
Um anjo, bem lá no alto – esse sim, gostei de
ver,
Lembrei da anunciação, antes de Jesus nascer!
Ao trocarem os presentes – melhor mesmo que eu
não visse
Nem falaram em Jesus, como se não existisse!
Celebrar aniversário de alguém que não está
presente…
Você entende, José? Não é pra ficar doente?
Acho mesmo que meu filho, ficaria tão confuso…
Se aparecesse na festa, o achariam “um intruso”!
Não ser desejado, é triste, depois do grande
calvário…
Dando a vida pelo irmão, num triste e cruél
cenário!
Ainda bem que foi sonho… pois muito triste
seria,
Ele voltar para a Terra, sentir que ninguém
queria!
Mais um Natal, este, agora, em que eu iria dar à
luz,
Sem saber se o povo entende, a grandeza de
Jesus!
*** MÍRIAN WARTTUSCH ***
Sonhando o Natal
Se eu pudesse…
Por um dia ser o bom velhinho
Mensageiro de Deus repartindo carinho
Com certeza
Exterminaria a pobreza
Caminharia por todas as favelas,
Adentraria às vielas,
Levando alegria,
Secando lágrimas,
Matando a fome que mata,
Transformando míseros barracos
Em lares decentes
Num gesto de amor!
Levaria o sonhado presente
Entregaria a cada criança
Triste, sem esperança,
Rosto pálido,
Sonhos murchos
Como a flor que não vingou
No árido chão
No descaso do próprio torrão.
Construiria escolas decentes
Preencheria o vazio latente
De cada coração!
Estenderia a mão em amizade
Conferindo solidariedade,
Segurança num futuro melhor,
Uma auto-estima maior.
Ofereceria educação
E com uma varinha de condão
Extinguiria a violência,
Transformaria balas perdidas
Em rosas, miosótis, hortênsias…
Dando cor ao negro da dor!
As favelas seriam imensos jardins,
As casas iluminadas,
Cirandas nas calçadas
Amor aproximando os afins…
Em cada uma delas
Substituiria as vazias panelas
Por uma substancial ceia de natal
Pois afinal
Num mundo tão desigual
Todos têm os mesmos direitos…
Merecem o mesmo respeito…
Têm o direito de serem felizes
Sonhando em matizes!
Mas como não sou o bom velhinho
Não sou mágico, nem adivinho…
Peço ao mundo perdão
Por só alcançar com minha pequena mão
Aos que estão próximos a mim.
Carmen Vervloet
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