Presença de Natal
É quase
Natal…
Na solidão
de meu
quarto,
olho por
entre a
vidraça
embaçada:
luzes ao
longe,
sons de
canções
distantes,
risos,
preces,
fogos a
ribombar na
imensidão…
Desolado,
penso
naqueles que
me estão
ausentes.
Natal frio.
Triste,
desolador.
Meu olhar se
perde na
escuridão da
noite
estiolada.
Olho, mas
não vejo
nada:
Nada à
frente. Nada
no futuro…
Por que
estou só?
Volto o
olhar ao
passado,
Relembro os
dias de
glória,
De fama,
poder,
vitória…
Onde estão
vocês, fãs
de outrora,
Amores de
verdes anos,
Amigos de
toda hora?
Falhei,
falhastes,
falhamos,
Onde foi que
deixamos
Nossos
sonhos,
amizades,
Enganos e
desenganos?
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De repente…
sons que
aumentam,
Frases que
se elevam,
Risos que me
preenchem,
Euforia,
esperança,
canções,
cheiro de
amor…
Quem chegou?
Quem bate?
Feliz Natal!
Sinto que
chegaste,
Chegaste,
não, já
estavas
aqui,
Apenas eu
não te via,
Que alegria!
Preenches o
meu Natal,
Com carinho,
luz e calor!
Amigo
eterno,
amigo de
todas as
horas,
Não faltaste
nunca, nem
faltarias
agora,
Como sempre,
estás aqui,
estás
comigo,
Senhor!
Na fé, nunca
estamos sós…
Não há
melhor
companhia
Que termos
juntos a nós
O
Aniversariante
do dia!
©Oriza
Martins
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