De
repente
acordo e
vejo bem
perto
De mim,
colado
quase ao
meu,
desnudo,
Também,
cansado,
inerte
no
veludo,
O corpo
dela,
sem
censura,
aberto.
O
coração,
de
sentimento
incerto,
Às
vezes,
mesmo,
indiferente
a tudo.
De tanto
vê-la
assim me
desiludo
E me
entristeço
sempre
que
desperto.
Sem
esperança
de
acordar
com ela,
Eu fico
preso ao
meu amor
constante
E paro,
e penso
e sinto,
num
instante,
Quando
ela
dorme,
assim,
imóvel,
bela:
...Eu
dos seus
sonhos
estou
tão
distante,
Que nem
parece
que
estou
junto
dela.