Alberto Caeiro
* "Porque eu sou do tamanho do que vejo/E não do
tamanho da minha altura..."(Em Guardador de
Rebanhos, por Alberto Caeiro - um dos heterônimos de
Fernando Pessoa)
* "Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha
biografia, Não há nada mais simples. Tem só duas
datas - a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra todos os dias são meus." :- Fonte:
Fernando Pessoa/Alberto Caeiro; Poemas Inconjuntos;
Escrito entre 1913-15; Publicado em Atena nº 5,
Fevereiro de 1925
* "Tenho o dever de me fechar em casa no meu
espírito e trabalhar quanto possa e em tudo quanto
possa, para o progresso da civilização e o
alargamento da consciência da humanidade".
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Ricardo
Reis
* "Circunda-te de rosas, ama, bebe e cala. O mais é
nada." (Em Odes de Ricardo Reis, por Ricardo Reis -
um dos heterônimos de Fernando Pessoa)
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive. (in: Odes de Ricardo Reis)
* "Nada Fica
Nada fica de nada.(...)" Ricardo Reis
* "Sábio
Sábio é quem se contenta com o espectáculo do
mundo,(...)" Ricardo Reis
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Álvaro de Campos
* "Não sou nada. Nunca serei nada, não posso querer
ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos
do mundo." (Em Tabacaria, por Álvaro de Campos - um
dos heterônimos de Fernando Pessoa)
O porvir...
Sim, o porvir..."
- Fonte: Fernando Pessoal/ Álvaro de Campos -
Ficções de Interlúdio
"Tudo vale a pena / Se a alma não é pequena."
"Tenho em mim todos os sonhos do mundo.(...)"
"Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como
eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas
futuras."
- Álvaro de Campos
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"...
a origem mental dos meus heterônimos está na minha tendência
orgânica e constante para a despersonalização e para a
simulação. Estes fenômenos - felizmente para mim e para os
outros - mentalizaram-se em mim; quero dizer, não se manifestam
na minha vida prática, exterior e de contacto com os outros;
fazem explosão para dentro e vivo-os eu a sós comigo... Desde
criança tive a tendência para criar em meu torno um mundo
fictício, de me cercar de amigos e conhecidos que nunca
existiram... Desde que me conheço como sendo aquilo a que chamo
eu, me lembro de precisar mentalmente, em figura, movimentos,
caráter e história várias figuras irreais que eram para mim tão
visíveis e minhas como as coisas daquilo a que chamamos,
porventura abusivamente, a vida real..."
- Carta de Fernando Pessoa dirigida a Adolfo
Casais Monteiro, explicando o significado dos seus heterônimos
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